segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A OBRA SUBSTITUTIVA DO REI



Os sacrifícios do Antigo Testamento eram substitutivos por natureza; eram procedimentos litúrgicos realizados no altar, através da oferta de um animal perfeito; para o israelita, que não podia fazê-lo por si mesmo. O altar representava o pecador; a vítima era o substituto do israelita para ser aceita em seu favor. Assim, Jesus Cristo assumiu a dívida do gênero humano como o Cordeiro de Deus enviado com este fim. O Rei Jesus nos substituiu em sua obra redentora. Sua morte expiatória era a nossa sentença por nossa realidade pecaminosa (Romanos 6:23a). Todos os rituais de sacrifício do Antigo Testamento eram sombras (Hebreus 8:5, 10:1) que apontavam tipológica e profeticamente para o sacrifício perfeito e definitivo (Hebreus 9:12). Este é o romance profético que narra a história do Rei que deixou a glória de seu palácio para se encontrar com a jovem plebéia. Ele abdica de seus nobres protocolos reais e vem à sua amada como um jovem viril e cheio de paixão. “Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.” (Cantares 2:8). Isto pareceria a mera prosa de um poema se não crêssemos no cumprimento literal de Zacarias 14:4. O fato é que o Rei Jesus abdicou da glória celeste, e se fez como plebeu (João 1:1, 14) para vir aqui e noivar com a Igreja, antes, porém, morreu no lugar de sua noiva e com seu sangue “pagou o dote” para casar-se com ela; e deu a ela o penhor do seu próprio Espírito (II Coríntios 1:22, 5:5; Efésios 1:13-14). Assim como na tradição antiga, Ele não buscará a Noiva para o casamento, Ele virá até ela: “...Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!” (Mateus 25:6b). Ele substituiu a sua Igreja no Calvário para adquiri-la como esposa.      

i-                   O REI ASSUMINDO A MISÉRIA HUMANA
Nada na Terra poderia ser comparado à abundância de que desfrutava o primeiro Adão, especialmente no Jardim chamado Éden. Era a plenitude da riqueza na essência e na literatura da palavra. Deus supriu o homem com toda a abundância da Terra para sua provisão sobeja (Gênesis 1:29-30). Adão tinha acesso a toda abundância e às regiões ricas em preciosos minérios (Gênesis 2:11), com a única responsabilidade de ser o administrador de tudo (Gênesis 2:15) E toda esta glória da Terra Original representava a perfeita vontade de Deus para o homem criado à sua imagem e semelhança. Note que a Queda (Gênesis 3:6-7) além de ter comprometido esta benção da Terra (Gênesis 3:17-18), ainda legou Adão à realidade do trabalho excruciante e penoso (Gênesis 3:19a). A Obra Redentora e Substitutiva do Último Adão (I Coríntios 15:45), Jesus Cristo, diz respeito ao estado do homem em relação à Terra e a sua provisão, “porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.” (II Coríntios 8:9). Aos que compreendem e crêem nas implicações da Redenção Substitutiva, o suprimento das necessidades não será básico, será em glória (Filipenses 4:19). Pela abundância de sua graça redentora, podemos viver “...tendo sempre, em tudo, toda suficiência...” (II Coríntios 9:8). Devemos estar preparados, como Igreja, para ser provados em qualquer âmbito de nossa existência terrena (Filepenses 4:12-13), porém, devemos compreender o âmago da vontade de Deus a este respeito: “Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” (Isaías 1:19).  

ii-                O REI ASSUMINDO A MALDIÇÃO HUMANA
A Benção de Deus era a realidade absoluta do primeiro Adão. Ele andava sob esta benção, vivia nesta benção, desfrutava desta benção. Esta benção estava condicionada a um único critério: a obediência (Gênesis 2:16-17). Após a desobediência deliberada do homem, lhe sobreveio a  terrível maldição do Pecado, pois “...cada um tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado gera a morte.” (Tiago 1:14-15). Assim, o Pecado é uma maldição que gera maldição. Mas se esta Maldição estava irreversivelmente sobre o gênero humano por causa da transgressão de Adão (Romanos 5:12), ou seja, por ser uma maldição pela transgressão, era a maldição da Lei, e a única forma de revogar esta maldição era outro Adão assumi-la para quebrá-la definitivamente. O Último Adão assim o fez: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro.” (Gálatas 3:13). Jesus Cristo foi o substituto legal da maldição que estava sobre nós. Estando em Cristo não há mais maldição, portanto, toda maldição enviada contra os redimidos e substituídos, é como o pássaro no seu vaguear, e como a andorinha no seu vôo, não virá (Provérbios 26:2). A maldição veio pelo primeiro Adão que caiu, mas a benção veio pelo Último Adão que nos substituiu e venceu. “...porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” (Romanos 5:15). 

iii-              O REI ASSUMINDO A ENFERMIDADE HUMANA
A penetração da maldição do Pecado no homem gerou conseqüências devastadoras em sua composição física. As células de Adão que até a Queda eram imortais e incorruptíveis, iniciaram seu processo degenerativo em direção à morte. Doenças, pragas, pestes, epidemias, todos estes males que combatem contra a saúde humana, são conseqüências diretas do Pecado Original. A expectativa de vida biológica do homem tornou-se cada vez menor ao longo dos séculos (Gênesis 5:1-32; 6:3). Assim como os efeitos nefastos do Pecado tem sido gradualmente destruidores no corpo humano, os gloriosos efeitos da Redenção são gradualmente restauradores durante os séculos. No corpo do Último Adão, Jesus, teve início a restauração do corpo do homem, pois Cristo foi também o substituto legal da condenação das enfermidades, levando sobre si todas as nossas doenças para que pelas suas feridas fossemos curados (Isaías 53:4-5). O apóstolo Pedro confirmou isto ao declarar: “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pedro 2:24). Saúde é o plano e o desejo de Deus para todos os redimidos (III João 2). Antes da Segunda Vinda de Cristo estaremos vivendo o ápice dessa Restauração (Atos 3:19-21), em que não somente a expectativa de tempo de vida aumentará, mas até mesmo a mortalidade infantil será erradicada: “Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o jovem morrerá de cem anos, mas o pecador de cem anos será amaldiçoado.” (Isaías 65:20). Ele nos substituiu para que vivamos muitos anos (Salmo 91:16). Evidentemente, até o glorioso Dia da Ressurreição (por ocasião da Segunda Vinda de Cristo), precisaremos dos dons de cura (I Coríntios 12:9), e ela está à disposição de todos os redimidos (Tiago 5:14-15), pois esta é a natureza de Deus revelada em Cristo, nosso Substituto:  “...eu sou o Senhor, que te sara.” (Êxodo 15:26).  

iv-              O REI ASSUMINDO O PECADO HUMANO
A centralidade da obra substitutiva está no fato do Pecado. O Pecado é a fonte de toda calamidade, desgraça, e mal da humanidade, assim, o Pecado do gênero humano contraído pelo primeiro Adão, precisava, no prisma da justiça de Deus, ser assumido pelos transgressores (nós), através de um ato expiatório definitivo. O Último Adão, e Rei, Jesus Cristo, nosso Salvador, assumiu esta impagável dívida da raça humana. A espécie de Homem mais perfeita que já existiu, foi o sacrifício perfeito (João 1:29) que Deus aceitou e se agradou (Isaías 53:10a), portanto, Nele, somos feitos não somente justos e justificados, mas a própria justiça de Deus. “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Coríntios 5:21). Todo ser humano na face da Terra deve compreender a natureza singular de Cristo e a abrangência de sua obra redentora na cruz, pois “...ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.” (Isaías 53:5). Na verdade, Deus, o Criador, colocou na Terra somente dois Homens, um criado (Gênesis 1:27), e outro gerado (Hebreus 1:5), e os mesmos por sua vez, deram origem duas gerações de homens segundo a sua espécie. Esta é parte essencial do Evangelho do Reino: “porque, como, pela desobediência de um só homem [o 1º rei, Adão], muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um [o Último Rei, Jesus], muitos serão feitos justos.” (Romanos 5:19). O Último Adão e Rei, Jesus Cristo, “...é a propiciação [substituição] pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (I João 2:2). Para entrarmos nos direitos dessa substituição e receber o a justiça divina em nós, basta trocarmos de lei (Romanos 8:1-2), e vivermos no Espírito, pois Deus, “...enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8:3-4).

Conclusão
Sim, esta é a grande e verídica história do Grande Rei, que condenou à morte (com justiça) por rebelião seus filhos que estavam em outra colônia do reino, mas, para poupá-los da execução dessa condenação, enviou seu amado Filho, o herdeiro de seu trono, para esta colônia, para viver entre seus irmãos, viver suas emoções, sofrer suas tentações, sentir suas dores, e, por fim, ser morto por seus irmãos, para que, através de sua morte ele pagasse a dívida dos mesmos. Após isto, cabe agora a esses irmãos se arrepender, e crer nesse poder redentor do Rei que foi morto, porém, ressurgiu de entre os mortos, e reconhecê-lo como Senhor de suas vidas para reinar juntamente com Ele (Romanos 5:17). Deus Todo Poderoso, enviou seu Filho Jesus Cristo (nosso “irmão mais velho”), feito homem, para interagir em nossa realidade, morrer por nossos pecados, e nos trazer de volta à família real. O que cada homem tem a fazer é crer com o coração, confessar com os lábios, e viver à altura desta fé (Romanos 10:8-11; Gálatas 2:20). O Rei foi nosso SUBSTITUTO em toda nossa condenação. Glória a Deus! 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A REDENÇÃO COMPLETA DO REI


 
Introdução

A mensagem do Evangelho do Reino é uma mensagem essencialmente redentora em seu conteúdo, pois diz respeito a uma primeira espécie real que fracassou trazendo a morte e o caos para toda a criação e criaturas, e sobre o Rei que, fazendo-se servo, trouxe restauração desse estado caótico através de sua obra expiatória, estabelecendo assim, o Reino que o Criador anelava desde o princípio. O fato é que ao longo dos séculos o caráter pleno e definitivo desta poderosa obra redentora tem sido diluído pela teologia, tornando assim a Igreja uma “peregrina intrusa” na Terra, que é encorajada por essa teologia a não empreender esforços de conquista aqui, pois anseia por um ideal relativo de céu. Esse escapismo que tem sido a escatologia predominante a pouco mais de um século, que fala de uma forma de “arrebatamento invisível” que tirará a Igreja de sua labuta terrena, produziu uma mentalidade derrotista na Igreja que deveria ser militante, restringindo a obra da Redenção meramente ao âmbito da alma humana. A Redenção efetuada por Jesus Cristo, como já dissemos anteriormente, foi completa, tanto com relação à criação inanimada, como à criatura, “todas as coisas”. (Colossenses 1:20). E especialmente a criatura, tem sido redimida em sua totalidade, apenas aguardando uma coroação definitiva, que dentre outros aspectos nos garante um corpo glorificado (I Coríntios 15:52-58).

i-                    A REDENÇÃO DA IMAGEM DIVINA NO HOMEM

A diferença de uma imagem de TV normal, HD, Full HD ou ruim e cheia de chuviscos, é a sintonia com o satélite. Se movermos o receptor exatamente em direção à face do satélite, teremos uma imagem perfeita, e qualquer desvio dessa posição poderá comprometer a qualidade da imagem. A obra redentora de Cristo possibilitou ao homem, outra vez mover seu coração em direção à face do Deus Criador. O primeiro Adão começou a perceber as primeiras “interferências” na imagem divina em si quando colocou seu “receptor” debaixo de uma árvore proibida; até então ele não havia perdido a imagem de Deus (Gênesis 1:27), mas ao comer do fruto, logo ele percebeu que tudo ao seu redor começou a perder a beleza, a vida e cor, inclusive ele. Era necessário erguer num lugar elevado, uma “antena” de alta qualidade para restaurar ao homem uma imagem de alta qualidade; mas somente alguém perfeitamente qualificado poderia erguer essa antena sob a tempestade da ira de Deus. Quatro mil anos depois de péssima imagem, Jesus Cristo, no alto do Monte Calvário “fixou” a cruz diante do Pai, e através dela, para o corpo de Jesus convergiram todos os pecados do homem caído, e consequentemente, toda ira de Deus recaiu sobre ele, para que a humanidade fosse restaurada pela fé à imagem divina. Desde a eternidade Jesus nos predestinou para ser à sua imagem (Romanos 8:29). O que é maravilhoso, é que em breve, a qualidade de imagem dos filhos de Deus será ainda superior. “E, assim como trouxemos a imagem do terreno [Adão pós-Queda], assim traremos também a imagem do celestial [Cristo glorificado].” (I Coríntios 15:49).

ii-                  A REDENÇÃO DA AUTORIDADE DIVINA NO HOMEM
Como já dissemos, o texto áureo da delegação da autoridade real divina ao homem é Gênesis 1:26 “...Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine...” O substantivo domínio, em sua tradução original (hebraico) é “RADAH”, que significa: REINO, SOBERANIA, GOVERNO. Assim, o propósito original do Criador era que o homem estabelecesse aqui na Terra um Reino soberano e a governasse sob a regência e as qualidades do céu. Como todas as demais graciosas dádivas da Criação Original, com a Queda, essa autoridade foi perdida. E assim como todas as demais dádivas perdidas, a Redenção restaurou também a Autoridade do homem (redimido). O homem redimido possui autoridade divina sobre (1) o Mundo (I João 4:5); (2) o Pecado (Romanos 6:14); e (3) o Diabo (Lucas 10:19). Não resta neste universo nenhuma forma ou fonte de autoridade que não tenha sido transferida ao Senhor Jesus Cristo, e foi com essa autoridade que ele nos comissionou e enviou. “...É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinais todas as nações...” (Mateus 28:18-19). A Igreja como Agência do Reino de Deus na Terra, neste tempo do fim, exercerá sua Autoridade Real sobre todo este sistema corrompido chamado “mundo” (do grego “cosmo”), vivenciará um tempo de santidade coletiva sem precedentes na história exercendo essa autoridade sobre a força do pecado, e como nunca antes, destruirá todas as fortalezas das trevas neste planeta. Esta autoridade, ou poder delegado, consiste na suprema realidade da habitação de Deus em nós, redimidos (Colossenses 1:27), pois Ele nos enviou seu próprio Espírito para nos garantir tal poder (Atos 1:8). 

iii-                A REDENÇÃO DA COMUNHÃO DIVINA NO HOMEM
A maior dádiva de Deus para o homem era sua inigualável comunhão. A palavra comunhão (gr. “koinonia”) significa: intimidade, cumplicidade, amor etc. O tipo de relacionamento entre Deus e o homem não estava baseado em alguma mediação humana ou ritual, era uma amizade reverente entre Pai e filho. O primeiro rei, Adão, abdicou desta maravilhosa dádiva dando ouvidos à Serpente. Adão e toda a espécie humana perderam esta comunhão paterna com o Criador e Pai. Mas o último Adão, o Rei Jesus redimiu este relacionamento, tornando outra vez possível este relacionamento íntimo e glorioso. A Obra Redentora de Cristo Jesus reconciliou o homem com Deus, “isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (II Coríntios 5:19). Na verdade, toda a criação foi reconciliada a Deus por meio daquele poderoso e precioso (I Pedro 1:18-19) sangue vertido na cruz. “porque foi do agrado do pai que toda a plenitude nele [o Rei Jesus] habitasse e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele [do Rei Jesus] reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.” (Colossense 1:19-20). A reconciliação foi completa através das Redenção do Rei.

iv-                A REDENÇÃO DA GLÓRIA DIVINA NO HOMEM
O tipo de comunhão supracitada estava além do mero testemunho interior do Espírito Santo no espírito do primeiro rei (Adão), na verdade, Adão era constantemente envolvido por uma experiência de êxtase indescritível, seus olhos nunca viram alguma manifestação antropomórfica (forma humana) de Deus (I Timóteo 6:16). Perdida esta comunhão o ponto de contato para ao menos vislumbrar a glória de Deus era a invocação de seu nome iniciada por Enos (Gênesis 4:26), pois desde então, todo homem oriundo da “primeira espécie”, foi completamente destituído da glória de Deus (Romanos 3:23). Moisés desfrutou de uma discreta e diluída fração desta glória no Monte Horebe (Êxodo 34:29-30), mas o fato é tudo era apenas lampejos do desejo de Deus de restaurar o homem à sua glória. Eis aqui a glória do último e glorioso Rei Jesus, o Cristo: Ele restaura o homem à glória de Deus justificando-o por sua graça e REDENÇÃO. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3:23-24). Em Cristo, somos não mais expostos à glória de Deus externamente, mas esta glória divina é depositada em nós, brilha em nós, e cresce em nós à medida que absorvemos a imagem de Cristo (II Coríntios 3:13-18). O Rei Jesus Cristo em nós, esperança da glória definitiva (Colossenses 1:27), assim, reinamos em vida por Ele (Romanos 5:17).

Conclusão

A plenitude desta poderosa Redenção é o fato do Evangelho do Reino. Deus, em Cristo consumou todas as coisas, redimindo tudo e resgatando para si mesmo. Desde a obra redentora do Calvário, os efeitos da mesma, vem fazendo convergir para Deus, através da Igreja, todo o universo. O Rei Jesus Cristo é a Pedra, que já foi lançada sobre a Terra, e já deu início ao Reino que que consumirá todos os reinos da terra e não terá mais fim (Daniel 2:44). Não se engane, esta profecia de Daniel se cumpriu no primeiro advento do Rei Jesus. Daniel teve a visão do Cristo vencedor entrando na presença do Pai após ter consumado a obra da cruz, recebendo o Reino e o o poder para sempre. “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar a ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído.” (Daniel 7:13-14). A Redenção do Rei foi plena, completa e definitiva, e culminará em breve diante de toda a Terra, diante de nossos olhos. O Rei Jesus já está irreversivelmente coroado. Aleluia!